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Texto de Juliana Amorim Photo by Caroline Veronez on Unsplash Vamos ser honestas(os)! Você já se pegou perdida(o) em você mesma(o), em meio a tantos papéis que desempenha tais como filha(o), mãe (pai), avó (avô), amiga(o), irmã (irmão), esposa (marido), profissional e assim por diante, a ponto de perguntar-se: “Quem sou eu realmente? Do que eu gosto, do que eu não gosto, o que desejo, quais meus sonhos? Que vida estou levando?” Eu confesso que já e quando assim me senti, percebi que minha vitalidade estava lá no pé e meu nível de stress lá no topo. O que faltava para mim? Coragem de conhecer! Mas conhecer o que, quem e por que é necessário coragem? Posso te responder por partes?
Vou começar pelo conhecer! Logo nas primeiras sessões do Programa de Mentoria Younique Brasil pude compreender o porquê eu estava me sentindo da forma como descrevi acima: eu estava distraída! Sim, distraída pela falta de um conhecimento mais real e profundo de quem eu realmente sou e também de quem Deus é. Ora, logo eu, cristã zelosa, esposa de pastor, que faço devocional frequentemente e amo muito a Deus? Sim! Sim! Sim! Conhecimento de Deus e de mim mesma(o) devem andar juntos e apesar de saber que a identidade de uma pessoa é formada também por meio da interação com o outro e do ambiente em que ela vive, descobri que sou muito mais do que este produto, sou filha de um Deus que me fez de forma artesanal, com um propósito bem específico e único e que não sou definida pelos papéis que desempenho. É isso mesmo que você está lendo! Firmar nossa identidade nas inúmeras funções que desempenhamos diariamente deforma nossa visão sobre Deus e nos leva a ser pessoas fragmentadas, cansadas e distraídas, pois estaremos lidando diariamente com as seguintes tensões: as expectativas dos outros a meu respeito e a projeção que faço de mim mesma(o) para atender estas expectativas. Exaustivo, não é mesmo? Viver de acordo com o que as pessoas esperam de mim, a fim de ser aceita(o)! Você consegue se reconhecer nisso? Conhecer estas distrações e tensões foi libertador para mim e ao mesmo tempo percebi o quanto estava desprezando o meu valor e a minha singularidade diante de Deus (provando que eu não O conhecia tanto assim como eu pensava), deixando muitas vezes de ser quem eu era, passando uma imagem distorcida de mim mesma e me afastando cada vez mais de minha vocação em Cristo Jesus. E aí é que entra a coragem! Coragem para que e por quê? Coragem para olhar para dentro de si e com honestidade brutal, tirar todas as nossas máscaras que usamos para atender expectativas alheias e render cada uma delas aos pés da cruz! Coragem para se perceber, coragem para se desprender e conhecer um Deus de amor e de graça, que me aceita, me acolhe, me transforma e caminha comigo neste mundo de mãos dadas para que eu possa co-criar com Ele. Sim, é necessário coragem para reconhecer que meu valor e aceitação não dependem de meu desempenho diante de Deus, que por mais que eu faça ou seja nem todos vão me compreender, amar e aceitar e tudo bem por isso. Parece amedrontador, não é mesmo? Mas posso te dizer, é bem mais do que isso! É LIBERTADOR! É libertador saber que em Jesus, podemos ser quem nós somos, com nossa personalidade, nosso jeito de ser e nos expressarmos, nossas vulnerabilidades e sonhos!
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